O Telefonema Fantasma: O Último Adeus de Célia

Poços de Caldas, MG

Relato escrito em 03/07/2025

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Algumas histórias parecem desafiar as leis do tempo e da lógica. Elas não envolvem aparições, nem ruídos, nem sombras. Mas algo ainda mais misterioso: um aviso vindo do além… ou talvez, um alerta espiritual para que o adeus não fosse negado.

Essa é a história de Célia, uma moradora de Poços de Caldas que recebeu uma ligação perturbadora - e que, por motivos que só o invisível pode explicar, acabou tendo a chance de viver o último fim de semana ao lado da mãe.

O telefonema que não era para acontecer

Era um sábado comum. Célia estava em casa quando o telefone tocou. Do outro lado da linha, uma voz informou de forma fria e direta:

“Sua mãe faleceu.”

Sem tempo para detalhes. Sem chance para perguntas. A ligação foi encerrada de imediato.

Desesperada e tomada por uma tristeza profunda, Célia arrumou as malas e partiu para a cidade onde sua mãe morava, pronta para o luto, pronta para se despedir de um corpo sem vida.

Mas o que encontrou a deixou em choque.

Viva... e cozinhando

Ao chegar, encontrou a mãe viva, tranquila... e preparando o almoço na cozinha. Nada havia acontecido.

O suposto telefonema da morte era falso - ou melhor, inexplicável. Ninguém da família ou da cidade havia ligado. Nenhum vizinho. Nenhum parente. Nenhum registro de chamada.

Apesar do alívio, um arrepio tomou conta de Célia. Algo naquele telefonema parecia mais do que apenas um engano.

O último fim de semana

Ainda assim, a visita inesperada foi recebida com carinho. Mãe e filha passaram o fim de semana juntas, conversaram, riram, almoçaram... e se reconectaram de forma especial, como se o tempo tivesse parado por dois dias.

Na segunda-feira pela manhã, Célia se despediu, emocionada, e voltou para casa.

Foi então que, ainda naquela tarde, o telefone tocou de novo. Mas dessa vez, o recado era real.

“Sua mãe faleceu.”

Coincidência? Premonição? Aviso do além?

O que aconteceu com Célia é mais comum do que muitos imaginam. Em várias culturas, há o registro de avisos espirituais antes da morte de alguém querido, como se forças invisíveis se mobilizassem para dar à pessoa amada a chance de um último encontro - algo que, do ponto de vista emocional e espiritual, pode ser tão ou mais importante do que qualquer despedida formal.

Entre as interpretações mais populares, estão:

Telefonemas do além: vozes sem origem clara, que surgem para anunciar tragédias antes que elas ocorram.

Presságios familiares: em famílias sensíveis, acontecimentos premonitórios surgem como sonhos, sinais ou ligações misteriosas.

Interferência espiritual: entidades benéficas (como guias ou ancestrais) podem atuar para unir almas antes de um rompimento definitivo.

O mistério que consola

Célia jamais descobriu quem fez o primeiro telefonema. Nenhum número ficou registrado, ninguém assumiu o recado. Mas algo é certo: graças àquela ligação misteriosa, ela pôde viver momentos de ternura e presença com sua mãe - e isso, nem a morte pode apagar.

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