A Senhora Que Rejuvenesceu Diante de Mim: Seria Ela Uma Bruxa?

Relato escrito por Vera em 02/07/2025

Brasil (cidade não especificada)

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Imagine caminhar por uma rua tranquila e, ao cruzar com uma senhora, ver o impossível acontecer diante dos seus olhos: o rosto enrugado se desfaz, o corpo frágil ganha curvas jovens, e o olhar - antes cansado - se torna afiado e sarcástico.

Esse é o relato de Vera, uma mulher que, mesmo cética e sóbria, se viu diante de uma experiência que abalou sua lógica e sua rotina.

Desde então, sofre com insônia e pensamentos obsessivos, tentando entender o que presenciou. Seria um truque da mente? Uma ilusão óptica? Ou… será que Vera cruzou com uma bruxa de verdade?

A caminhada, o frio e o inexplicável

Era uma tarde fria de segunda-feira. Vera caminhava sozinha por uma rua curta, de calçada estreita. A única pessoa que vinha em sentido contrário era uma senhora aparentemente idosa. Por respeito, ela pensou:

“Se for mais velha que eu, cedo a calçada.”

Com esse pensamento, ergueu a cabeça e olhou diretamente para a mulher - foi quando o estranho aconteceu.

“O rosto e o corpo dela mudaram de forma. Ficou jovem, mais encorpada… e me olhava com um olhar sarcástico.”

Mesmo em choque, Vera já estava prestes a cumprimentá-la - e o fez, num gesto automático. Mas a mulher não respondeu, mantendo o olhar fixo e atravessando com ela a calçada estreita.

Elas passaram lado a lado.

Vera, confusa, não teve coragem de olhar para trás. E até hoje se pergunta o porquê disso.

A transformação - sinal de quê?

Nos comentários do relato, muitas pessoas sugeriram que Vera pode ter cruzado com uma bruxa. A ideia não é tão absurda quando lembramos de algumas crenças do folclore brasileiro e de tradições ancestrais:

Em muitas culturas, bruxas seriam capazes de alterar sua forma - uma prática chamada metamorfose mágica.

Acredita-se que essas figuras podem assumir aparência de idosas para não chamarem atenção ou até para invocar pena e respeito.

Quando cruzam com alguém sensível ou atento, podem revelar sua verdadeira forma - como se testassem aquele que observa.

O olhar sarcástico e o silêncio da mulher do relato só reforçam essa teoria entre os leitores mais esotéricos.

Ilusão, lapsos ou realidade oculta?

Céticos argumentam que o que Vera viu pode ser explicado por:

Fadiga mental associada ao frio e à velocidade da caminhada;

Uma espécie de pareidolia do movimento, onde o cérebro interpreta expressões e formas de maneira distorcida;

Ou ainda, uma experiência alucinatória breve, como ocorre em casos de privação de sono.

No entanto, Vera afirma com firmeza:

“Não uso bebidas alcoólicas, nem substâncias. Estava sóbria, lúcida. E ainda me pergunto por que não olhei para trás...”

A rua onde o tempo parou

A história de Vera nos lembra que às vezes o mistério nos encontra nos momentos mais banais: uma caminhada comum, uma esquina sem testemunhas, um olhar que nos fere como faca.

Seria a senhora uma entidade que se alimenta do espanto? Uma bruxa testando os limites da invisibilidade? Ou apenas o reflexo distorcido de algo que nossa razão insiste em negar?

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