Incêndio, em Fevereiro de 1974 |
Entre os mortos, 13 falecidos acabaram chamando atenção. Eles haviam ficado presos no elevador do prédio durante a tentativa de fuga. Os corpos ficaram tão carbonizados que foi impossível fazer o reconhecimento. Como não havia exames de DNA, eles foram enterrados lado a lado, no cemitério São Pedro. Até hoje, permanecem sem identificação.
O CEMITÉRIO
Posteriormente, uma história macabra começou a se espalhar pela cidade. O vigia noturno do cemitério estava afirmando ouvir gritos e súplicos durante as madrugadas. Foram noites e mais noites procurando identificar de onde vinham as vozes. Para sua surpresa, assim que chegou na frente dos 13 túmulos, teve a certeza de que quem estava gritando eram as 13 vítimas do incêndio. Segundo relatos, os espíritos pediam água. O vigia decidiu atender jogando baldes de água em cima dos túmulos. Dessa forma, os gritos pararam.
O LOCAL DO INCÊNDIO
Mas, a fama de mal assombrado acompanhou mesmo o local do incêndio, despertando a curiosidade de pesquisadores e estudiosos. E foi através dessas pesquisas que o passado macabro do edifício Joelma foi descoberto. Naquele mesmo local, na década de 1940, havia uma casa com uma família morando. Família que, composta por uma mãe um filho e duas filhas, protagonizou um caso que ficou conhecido como o "crime do poço". Investigações desvendaram que o filho, Paulo Ferreira de Camargo, professor e químico, por ter o seu romance não aceito por seus familiares, acabou assassinando sua mãe e suas duas irmãs. Construiu um poço nos domínios de sua residência e jogou os corpos lá. Os vizinhos deram por falta das mulheres e acionaram a polícia local. Os policiais compareceram ao local e fizeram várias perguntas ao químico que, por sua vez, acabou caindo em contradição e deixando transparecer o nervosismo. Quando os homens da lei pediram para ver o poço, encontraram os três corpos em estado avançado de decomposição.
Poço onde foram jogados os corpos das mulheres |
Existem também estudiosos que afirmam que naquele exato local, na época da escravatura, os escravos indisciplinados eram castigados ali, muitos deles até a morte. Para muita gente, o local é marcado por sofrimento, violência e dor. Talvez, por esse motivo, o edifício Joelma tenha sido vítima também da energia negativa que ali existe!
Wolquimar Carvalho dos Santos |
Uma das vítimas do incêndio, a professora Wolquimar Carvalho dos Santos, se comunicou com sua família meses depois através do médium Chico Xavier. Na carta psicografada, ela contou como foram os últimos minutos de sua vida. Esse fato deu origem a um livro chamado SOMOS SEIS.
O FILME
Posteriormente, o conteúdo divulgado a partir desse contato entre os mundos, originou um filme: JOELMA, 23° ANDAR. Durante as filmagens desse longa metragem, vários fenômenos Poltergeist foram registrados pela produção. Refletores caiam e objetos se moviam sem que ninguém os tivesse tocado. Mas, o fato mais tenebroso foi realmente a aparição de um suposto fantasma nas gravações. Até hoje, muita gente que participou do filme acredita ser um espectro que havia sido vítima do incêndio.
A cena da aparição nas filmagens |
O edifício foi reinaugurado no início deste século. Lá, vários escritórios se instalaram, até mesmo devido à sua localização bem centrada na cidade de São Paulo. Mas, não sou poucos os casos de aparições que são relatadas por trabalhadores. Um dos casos mais famosos é a de uma funcionário de um determinado escritório que estava fazendo hora extra na parte da noite e, sozinha, acabou vendo o vulto de uma mulher próximo a você. O espectro, após aparecer algumas vezes, acabou se dissipando no ar e a funcionária pediu demissão do emprego.
Outro fato ocorrido é o de um motorista que estava entregando encomendas na parte da noite. Segundo contam, eram 20 horas e ele acabou estacionando na garagem subsolo do edifício. O seu ajudante subiu para fazer a entrega da respectiva encomenda e o deixou sozinho, aguardando. Neste momento, como não havia ninguém no estacionamento, ele detectou facilmente a imagem de uma mulher vindo em direção ao seu veículo. Porém, para o seu total espanto, ela não andava. Ela flutuava!
Enfim, a pergunta que não quer calar: Você teria coragem de visitar o edifício Joelma? Estaria aquele lugar condenado ao acontecimento de fatos assustadores? Teria ali alguma energia negativa?
São perguntas que nunca poderemos responder... o mistério prevalece!
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